sexta-feira, 7 de junho de 2013

Coqueiros, Taba ou Quilombo?

A cabocla Simone de Coqueiros, Fco. Candido Jr.
 e Dionísia Nobre
   Em Rio dos Índios durantes a reunião com os alunos da classe de alfabetização do Projeto MOVA Brasil, estiveram presentes o vice-diretor da Escola Municipal Tito Jr. da localidade de Coqueiros, o CERU, Francisco Cândido Junior que nos veio convidar para participar do projeto “Coqueiros Conta sua História”, na sua culminância, que ocorrera em agosto, com um debate sobre a origem da população dessa comunidade de Ceará-mirim, da qual de uns anos pra cá, algumas pessoas classificam como quilombo. Francisco Junior nos trouxe também sua tese de mestrado que aborda a dita localidade. Depois de apreciar o texto, três pontos contraditórios nos chamaram a atenção: levando em conta a teoria dos que defende a ideia da localidade  ser um quilombo, e que foi formado de negros fugidos dos engenhos de Ceará-mirim, ou ali alojados depois da abolição da escravatura, por serem as terras terras devolutas. Segundo os depoimentos colhidos por Junior, não existe memória de descendência escrava em Coqueiros e que alguns teriam umas “tirinhas” de terras por lá. Outra informação contida no texto é sobre a família Baracho, como uma das supostas família negras.
Os três pontos são: 1º a inexistente de memória de descendência escrava; 2º se ha família Baracho citada  como negra, tem no livro C. Cascudo, A Historia da Cidade de Natal a informação sobre o índio José Inácio Baracho dos índios de Extremoz, enforcando por volta de 1840, por ter matado a cabocla Rosa, próximo a |lagoa do Gervásio, localizada nas imediações do Rio dos Índios.

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