quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Montêgoni Corroveara.


 

     Todos os povos do grupo macro gê praticam da “corrida da arvore”, a qual os índios xucurus a chamam “montêgoni corroveara” usando termos do idioma “brobo” também falado pelos janduis, canindés, panatis, moxoros, pegas e curemas. A palavra “corroveara” significa carnaubeira. Roloux Baro no seu relato (Viagem ao País dos Tapuios) da visita que fez a capital do povo jandui, descreve com pormenores desta corrida praticada em honra dos deuses Badzé e Poditã, segundo os estudos os estudos de Batista Siqueira. Baro descreve um elemento da competição inexistente na pratica atual. O cronista holandês afirma que os competidores além de correrem conduzindo a “corroveara” tinham por objetivo apanhar um mocó antes que ele alcançasse a sua morada. Os mocós correm saltando.
Foto: ÍNDIOS DA NOSSA TERRA

Os índios Tarairiú faziam corridas com toras de carnaúba. Nessas ocasiões, os homens exibiam suas qualidades físicas. Tudo terminava com o enlace matrimonial de vários casais. Segundo relatos mantidos na tradição oral e registrados por Olavo de Medeiros Filho, os casamentos ocorriam num lugar situado aos fundos da Igreja de São Batista, em Assú.

A imagem abaixo também consta do livro "Índios do Açu e Serido" (1984, p. 89).

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