O mijo do menino

Diego com o grupo da dança do toré do Amarelão.

Acanguasu choco oikô

   Este é o Diego Acanguasu. O cara tá choco. Nasceu esta semana sua primeira filinha...

   Apesar dos europeus se esforçarem para apagar a cultura indígena, não conseguiram...vejam esta costume virou lei: para nossos parentes tupis, quando nascia um filho, a alma do pai se rasgava e era preciso que ele repousasse até sua cicatrização por isso passavam um mês sem trabalhar, em festa. Como vagabundar é bom, os europeus adotaram o hábito e passaram a chamar o costume de "beber o mijo do menino". Choco é o estado que fica o pai da criança. A lei foi assinada por Lula, é a licença paternidade.

   Outra reminiscência da nossa cultura é a pergunta que se faz para saber o sexo da criança: "é menino macho ou menina feme?" isso por que se fala em guarani " memby cunhã" para menina e "memby cuimba'e" para o menino, mais ou menos a mesma coisa que se faz hoje usando o idioma português.

perrengue

Cinara.

  Esta simpática cunhatã é a Cinara, encarnando a Clara Camarão em uma apresentação do nosso grupo de dança do  Toré na Escola Heitor Carrilho.

Ore mu canguéra minga'u / sopa d'ossos

   Haroldo Brito é um tupinólogo de primeira linha, de estatura elevada aos patamares de Valdsom Pinheiro, Emanoel Amaral, Protásio Melo e Cascudo. Pompeu Sobrinho que se cuide. Mantivemos hoje contatos via pumbyry com o Sopa D'Ossos, este renomado estudioso do idioma de nosso Pindorama, acertando uma visita ao coletivo do Pium. 

   Apesar de sermos parceiros e morar na mesma tabaguasu, não sabiamos do livro  recém editado. Por falar em livro, o Sopa nos convidou a quitar um empréstimo que gentilmente nos fez: Gramática Yatê, de professor Geraldo Lapenda. Ficamos ajojados na idéia da quitação e apresentação do dicionário do índio acrentaiado Aluizio Caetano, Dicionário de Yatê sem as palavras rituais, suprimidas por este 5ª Coluna de nossas tradições.

o sósia / a dobra

   Não é o Bruno, esse é um sósia ou dobra, dele. Chama-se Messias e é perrengue do G. E. Indígenas Ocarusupitã, coincidentemente são tupinólogos e outras babilacas.

novos tupinologos

   Bruno é iru do Gersom Rastinha e tem feito progresso no estudo do idioma guarani. Tem arregimentado adeptos para a causa no meio dos capoeras.

   O estudo da cultura indígena vem obtendo a simpatia da juventude potiguara em contra partida a estrema alienação que grassa nessa faixa etária um dos principais alvos do império facista norte americano.

Fernando Batista realizou recital de violão clássico em João Câmara. 
Ele é do grupo dos Mendonça do Amarelão. 
É um exemplo pra sua gente. É estudante do Curso de Música da  UFRN,
 É regente do grupo de flautistas do Amarelão,

Universo Guarani em Expanção.

   Nascido na Área de Lazer do Conjunto Panatis 1, na avenida João Medeiros, Zona Norte de Natal este no grupo de estudos receber apoio do G. E. Indígenas do Igapó, que freqüentam aquele ponto da ZN. 
   Neste dia 15 um elemento do GEI do Igapó foi até a ZS, firma uma trilha para que perrengues do Ocarausupitã possam articular a afirmação de um novo grupo na Cidade Verde, conjunto situado em Nova Parnamirim.
 Eletrocana.

   Cresce a quantidade e o interesse pelos encontros de tupi no logas no Eletrocana bar, no Bairro da Ribeira, nas 6º à tarde.

Xerem/ mbotyra/ Rosa.

Abre caminho/ Caxiguê.

  Esta florzinha silvestre tem uma grande variação na sua cor e tamanho. Varia de um azul cobalto, passando  por carmim, até violeta. Esta, da fotografia, apesar de desfocada, pode se perceber sua cor avermelhada e o seu tamanho é bem menor que aquela anteriormente publicada.

Agentes de leitura / Autores Potiguares.

Japeri Araújo/ Aucides Sales.

   O projeto Agentes de Leitura teve um feliz momento no seu calendário de atividades para capacitação. No dia 14 às 19:30 Iaperi de Arauújo e Aucides Sales proferiram palestra, para cerca de duas centenas de futuros Agentes de Leitura, fato ocorrido no CAIC  de Lagoa Nova, sendo favorecido nas suas falas a  construção da IDENTIDADE.

   Dessa maneira, Iaperi, ex-secretário de Educação, se apresentou aos presentes, fazendo um parâmetro  entre os palestrantes (Iaperi / Aucides) iniciando com a afirmação de ser ele próprio um tapuio e o professor Aucides um tupi. Que editou varias dezenas e livros, mas que telefonava para o Aucides, logo que surgiam dúvidas no universo indígena. Prossegue dissecando alguns títulos que tinha a mão.

Todos focavam de alguma forma, a identidade, ponto tomado pelo segundo palestrante para decorrer sobre historia potiguar e cultura indígena.Nesta noite, estes dois artistas plásticos, travestidos de escritores, expuseram aos presentes os propósitos autruitas   de suas obras que em ambos casos, foram induzidas pelo Mestre Cascudo.

   Este programa é gerido pela Fundação José Augusto, órgão do Governo Estadual.

Peteca jerê

jogo de peteca no Amarelão

   Era comum até a década de 1960, as Rodas de Peteca, que se formavam no mês de junho no finais das tarde, de frente a igreja de cada cidade de uma torre, do Sertão Potiguar.

   Varias são as regras da Roda de Peteca. A principal é “não deixar a peteca cair” o que implica na saída do jogador que falhou, da roda. Dessa forma vão sendo eliminados até resta apenas o catupyry, o hábil vencedor. Este é aquele jogador que nunca erra o golpe. O golpe mais apreciado é o que faz a peteca subir mais alto. Algumas rodas, porém não seguem nenhuma regra, ninguém sai e os jogadores procuram manter por maior espaço de tempo a peteca no ar.

Crexe – yvyrá – arborum.

Jucá Cacuáva

O pé de jucá cresce muito. Este da fotografia presumo ter cerca de trinta anos, pois acredito ter sido plantado no período da construção deste colégio (Josino Macedo) situado no conjunto Panatis 2, inaugurado em 1980. Como se vê se tem apenas trinta anos, qual será o seu tamanho aos 100?

*Cacuava = que cresce.